SUSTENTABILIDADE


"RIO DE JANEIRO É A PRIMEIRA CIDADE BRASILEIRA A BANIR CANUDOS PLÁSTICOS"
"De acordo com a lei, os estabelecimentos devem oferecer aos consumidores versões de papel biodegradável ou reciclável"


"O Rio de Janeiro tornou-se a primeira cidade brasileira a banir o uso de canudos de plástico em quiosques, bares e restaurantes. O projeto de lei foi sancionado nesta quinta 5 pelo prefeito Marcelo Crivella.
Os estabelecimentos que descumprirem a lei estão sujeitos a multa de 3.000 reais - valor que pode chegar a 6.000 reais em caso de reincidência. De acordo com o texto, canudos de papel biodegradável ou reciclável devem ser oferecidos como alternativa.
A medida, de autoria do vereador Jorge Felippe (MDB), foi publicada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro ontem. Ainda não há data para a lei entrar em vigor.
Recentemente, o McDonald's anunciou que vai substituir os canudos de plástico por canudos de papel em todos os seus restaurantes do Reino Unido e Irlanda a partir de setembro. A rede utiliza 1,8 milhão de canudos por dia apenas no Reino Unido.
A guerra contra o produto começou há três anos, quando um vídeo de uma tartaruga viralizou na internet. O animal tinha um canudinho entalado nas narinas. Nos Estados Unidos, 500 milhões de canudos são usados e descartados diariamente. No Brasil, não há dados tão precisos, mas segundo o IBGE, a produção foi de 2.800 toneladas em 2015.
Apesar de ter uma vida útil de dez minutos - o tempo que se gasta para tomar um refrigerante -, o canudo de plástico demora 500 anos para se decompor na natureza.
Desde que a produção de canudinhos em larga escala teve início, nos anos 60, estima-se que vaguem por aí, como detritos, 8,3 bilhões de toneladas de objetos feitos de plástico. Além disso, a indústria de poliestireno colabora para o agravamento do aquecimento global, pela emissão de gás carbônico na atmosfera, polui ecossistemas e ameaça a sobrevivência de animais em risco de extinção, como algumas das espécies de tartarugas marinhas."

Notícia retirada do site VEJA, 06 de julho de 2018 (Acesso: 06/07/2018)



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