ANALISANDO PROPOSTAS DE REDAÇÃO:
IMAGINIE
ENEM VESTIBULARES

As dicas de redação é um dos assuntos mais procurados no blog Conhecimento Cerebral, por isso, pensando em uma maneira ainda melhor de ajudar ainda mais você, que tem uma atenção especial e necessita de um material de apoio de qualidade para ajudá-lo a praticar a escrita de redações do Enem Vestibulares, apresentamos a partir de agora uma nova série de matérias: Analisando Propostas de Redação: Imaginie - Enem & Vestibulares, que irá trazer os temas que mais caem nas provas (inclusive os de atualidades), e analisar as propostas e os exemplos de redações apresentados. O nosso principal objetivo é ajudá-lo e se tiver sugestões de temas ou quiser sua redação corrigida, você pode enviá-la através do email: conhecimentocerebral@gmail.com. Boa leitura e bons estudos!

NOVA PROPOSTA DE REDAÇÃO: "A QUESTÃO DO ABORTO NO BRASIL"




A proposta da redação desta semana já está no ar! Envie seu texto até o dia 08 de setembro e poderemos publicá-lo aqui no blog.

Para participar, é preciso criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. 

ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à semana de curso! Ou seja, para os textos enviados até o dia 19 de maio, a proposta deve ser a que está descrita abaixo.

PROPOSTA DE REDAÇÃO


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A questão do aborto no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I


A segunda edição da Pesquisa Nacional do Aborto (PNA), realizada em 2016 pelo Anis Instituto de Bioética e pela Universidade de Brasília (UnB), aponta que 20% das mulheres terão feito ao menos um aborto ilegal ao final da vida reprodutiva, ou seja, uma em cada cinco mulheres aos 40 anos terá abortado ao menos uma vez. De acordo com os dados, em 2015, 417 mil mulheres nas áreas urbanas do Brasil interromperam a gravidez, número que sobe para 503 mil se for incluída a zona rural. O tema volta ao debate depois que uma nova ação chegou ao  Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, em qualquer situação.


Segundo a pesquisa, a mulher que aborta tem entre 18 e 39 anos, é alfabetizada, de área urbana e de todas as classes socioeconômicas, sendo que a maior parte (48%) completou o ensino fundamental e 26% tinham ensino superior. Do total, 67% já tinha filhos. A pesquisa aponta ainda uma região professada não é impeditivo para o ato, pois 56% dos casos registrados foram praticados por católicas e 25% por protestantes ou evangélicos.


"Há tanto aborto no Brasil que é possível dizer que em praticamente todas as famílias do país alguém já fez um aborto - uma avó, tia, prima, mãe, irmã ou filha, ainda que em segredo. Todos conhecemos uma mulher que já fez aborto", conclui o levantamento, que trata o tema como saúde pública.


A publicação do Ministério da Saúde "20 anos de Pesquisa Sobre Aborto do Brasil", de 2009, também traça um perfil de quem interrompe a gravidez no Brasil. Segundo a pesquisa, "predominantemente mulheres entre 20 e 29 anos, em união estável, com até oito anos de estudo, trabalhadoras, católicas, com pelo menos um filho e usuárias de métodos contraceptivos, as quais abortam com misoprosol [remédio abortivo popularmente conhecido como Cytotec]".



TEXTO II

Falar sobre aborto costuma gerar polêmica, mas os números que circundam essa prática tornam o debate inevitável. Segundo a OMS, 22 milhões de abortos ocorrem por ano em locais insalubres e sem a estrutura adequada. Estima-se, ainda, que 47 mil mulheres morram todos os anos por complicações decorrentes do procedimento.

Grupos defensores sobre os direitos das mulheres que, se a prática fosse descriminalizada, tanto a mulher gestante que decide interromper a gravidez como o terceiro que realiza o procedimento, deixariam de ser penalizados por isso. Algo que traria mais segurança jurídica para os envolvidos.

Já a legalização seria um passo adiante: estabelecer regras para regulamentar a prática, oferecendo estrutura para que o aborto ocorresse de forma segura, sem risco de vida para a gestante.

Para a antropóloga Debora Diniz, da Universidade de Brasília, a discussão em torno do tema deve frisar que a sua legalização não é sinônimo de banalização. "As mulheres devem saber que recorrer a prática é só um último caso e que elas devem continuar a utilizar preservativos", nota.


TEXTO III



TEXTO IV



ANALISANDO PROPOSTAS DE REDAÇÃO: IMAGINIE -ENEM&VESTIBULARES foi retirado do site IMAGINIE, 2018 (Acesso: 03/09/2018)

DICA CONHECIMENTO CEREBRAL:

Você pode conhecer e saber mais sobre ABORTO NO BRASIL, com matéria e conteúdo disponível no blog Conhecimento Cerebral (clique sobre o nome sublinhado e será direcionado para a seleção de conteúdo sobre o assunto). Boa redação:

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