ATUALIDADES:
VESTIBULAR E ENEM


ECONOMIA:
GLOBALIZAÇÃO

A AMEAÇA DE UMA GUERRA COMERCIAL
Os Estados Unidos adotam uma série de medidas protecionistas, que afetam tanto os rivais chineses como antigos aliados e colocam em risco a estabilidade da economia global


Em mais uma decisão que desafia a ordem globalizada, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou o aumento nas tarifas de importação de aço e alumínio - a taxa sobre as compras externas de aço passará de 0,9% para 25% e a tarifa do alumínio subirá de 2% para 10%. A medida prejudicará diretamente a economia dos principais exportadores desses insumos para os EUA, como União Europeia (UE), México, China, Coreia do Sul e até o Brasil. O país foi o segundo maior exportador de aço para os norte-americanos em 2017, atrás apenas do Canadá.

Nos meses seguintes ao anúncio, houve negociações bilaterais entre os EUA e os principais exportadores, na tentativa de minimizar os efeitos das taxas. No caso do Brasil, as siderúrgicas nacionais aceitaram a imposição de cotas para limitar as exportações em 4,1 milhões de toneladas - 12% abaixo do que foi exportado em 2017.

Trump justificou a decisão como medida necessária para proteger as siderúrgicas norte-americanas. E, também, por uma questão de segurança nacional: se as siderúrgicas dependerem da importação do aço, em caso de boicote dos exportadores, a indústria bélica norte-americana ficaria com a produção comprometida.

Mas essa alegação é rechaçada pelos países afetados, que veem na atitude de Trump uma medida protecionista contra as regras do comércio mundial definidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Protecionismo é o conjunto de ações para impedir ou restringir o fluxo de mercadorias e serviços estrangeiros de forma a proteger as empresas nacionais (veja as medidas protecionistas no box abaixo).

A proteção do mercado de trabalho e o incentivo à indústria nacional foram algumas das promessas feitas por Trump durante a campanha eleitoral de 2016. Ao sobretaxar o aço, o presidente tem como objetivo o incentivo as empresas norte-americanas a comprar insumos de siderúrgicas nacionais em vez de importá-los. Além disso, a medida rende dividendos políticos, principalmente porque atende a uma expressiva parcela de seu eleitorado, formada por trabalhadores industriais que querem garantir seus empregos.

A adoção das sobretaxas pelos EUA dominou as discussões do G7, em junho. O grupo formado pelas sete maiores economias do mundo chegou a finalizar um comunicado oficial sobre a necessidade de estimular o comércio internacional, mas horas depois da divulgação, Trump anunciou que não endossaria mais o documento. O motivo foi uma entrevista do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, ao final da cúpula, na qual classificou as taxas norte-americanas como um insulto. A atitude de Trump exacerbou ainda mais o fosso entre os EUA e as demais potências ocidentais.



GLOSSÁRIO

Confira o significado das principais medidas protecionistas utilizadas para barrar a exportação. A aplicação e o grau de proteção são regulamentados pela OMC e devem ser seguidos pelos países-membros:

TARIFA OU TAXA Imposto cobrado sobre o valor de mercadorias importadas para diminuir a competitividade de produtos estrangeiros no mercado nacional. A OMC estipula limites que devem ser adotados pelos países-membros.

COTA Quantidade de determinada mercadoria que pode entrar em um país proveniente de outro.

SUBSÍDIO Auxílio financeiro, direto ou indireto, concedido pelo governo a produtores, por diversos motivos (importância da atividade, preservação dos postos de trabalho etc.). Na prática, o subsídio torna a atividade mais competitiva nos mercados local (diante das importações) e global (quando envolve exportações).

RETALIAÇÃO À CHINA

Trump vê no comércio internacional o ponto fraco da economia norte-americana. Seu diagnóstico é respaldado pelo crescente déficit comercial dos EUA: em 2017, as importações superaram as exportações em 796 bilhões de dólares. O país que mais contribui para esse déficit é a China: o saldo negativo nas relações comerciais com os chineses é de 375 bilhões de dólares. Por isso, as medidas para tentar reduzir as importações têm como principal alvo a economia chinesa. Além da cobrança extra pelas importações de aço e alumínio do país asiático, o governo norte-americano anunciou que irá impor tarifas de 25% sobre os produtos de tecnologia importados da China - o que pode ter um impacto de 50 bilhões na balança comercial.

Os EUA justificam a medida por um suposto roubo de propriedade intelectual. Trump acusa empresas chinesas de adquirir participação em indústrias norte-americanas e, assim, ter acesso aos métodos de produção que depois são reproduzidos livremente, sem remunerar a propriedade intelectual das inovações. Além disso, o governo chinês subsidiaria a produção de bens de alta tecnologia. Assim, a China teria condições de colocar seus produtos no mercado a preços muito mais baixos do que outros países.

O governo chinês é acusado também de manipulação cambial, interferindo no valor de sua moeda, o yuan, diante do dólar. Explicando: o dólar é a moeda-base nas transações no mercado internacional. A política cambial de um país são as ações adotadas para estipular a relação entre o valor do dólar e o da moeda nacional. Quando o valor do dólar cai em relação à moeda local, os produtos estrangeiros ficam mais baratos, o que aumenta as importações e diminui as exportações. No sentido contrário, com o dólar mais caro, as exportações se tornam vantajosas e as importações caem.

Essa estratégia é denunciada como uma forma indireta de um país conceder subsídios para estimular artificialmente suas exportações. O problema é que, embora as regras da OMC coloquem limites aos subsídios, não há regulamentação específica na entidade em relação à manipulação cambial, o que deixa os chineses livres para alterarem artificialmente a cotação de sua moeda.


GUERRA COMERCIAL

A atuação dos EUA na defesa de seus interesses comerciais revela o quanto o equilíbrio entre exportações e importações é importante para a economia de um país. Cada acordo desfeito ou produto barrado é um lance no complexo jogo nas relações comerciais internacionais - e, na maioria das vezes, não fica sem resposta. A China, por exemplo, não esperou muito para dar o troco e deferiu tarifas alfandegárias, também de 25%, para mais de 100 itens compradas de empresas norte-americanas.



A essa disputa na qual os países utilizam estratégias para restringir a circulação de produtos ou serviços importados para atingir seus objetivos econômicos damos o nome de guerra comercial. E, quando esse conflito envolve as duas maiores potências mundiais, existe um risco de contaminação global. Desde a crise econômica de 2008, as 60 maiores economias do mundo adotaram mais de 7 mil medidas protecionistas - só em 2017 foram 360 ações para proteger as economias nacionais, o maior índice registrado desde 2011.

O grande perigo da disseminação do protecionismo é a possibilidade de uma retração do comércio mundial, um dos fundamentos da economia globalizada. As exportações são importantes fontes de receitas para os países. Mas como vender para o exterior se todas as economias estão adotando restrições ao comércio internacional?


Além disso, medidas protecionistas podem ter efeitos negativos também no país importador. As tarifas alfandegárias podem um ou outro setor industrial, mas devem prejudicar outros setores, que dependem da importação. Sem a opção de importar, as empresas desses setores terão de se submeter à oferta dos fabricantes nacionais. Como a produção doméstica terá grande demanda, os custos de produção tenderão a subir, o que elevará o preço dos bens finais, ameaçando até a competitividade no mercado internacional.




China e EUA parecem admitir que esse conflito podem trazer prejuízos para ambos os lados. Em meados de maio, as duas potências frearam os ataques, estabelecendo uma trégua na guerra comercial para negociações visando reduzir o déficit comercial norte-americano. No entanto, em junho, Trump confirmou a adoção das taxas de 25% em importações de produtos chineses. A resposta dos chineses foi imediata: "A China não quer uma guerra comercial, mas o lado chinês não tem opção a não ser se opor fortemente a isso, devido ao comportamento míope dos Estados Unidos que afetará ambos os lados", anunciou o Ministério do Comércio.


GLOBALIZAÇÃO

A adoção de medidas protecionistas bate de frente com as práticas da economia mundial como ela é hoje, globalizada. Globalização é o processo de integração entre povos, governos e empresas. No mundo globalizado, eventos políticos, culturais, sociais e econômicos estão interconectados - o que acontece em um lugar tem eco em outros pontos do globo.


A globalização tem origem na época das grandes navegações, nos séculos XV e XVI. A descoberta de novas terras, a exploração de recursos naturais das colônias europeias e a criação de rotas comerciais por mar ampliaram o mercado mundial de mercadorias e levou à formação de grandes impérios na Europa. O acúmulo de riquezas propiciou a Revolução Industrial no fim do século XVIII, que, com o tempo, criou o trabalho assalariado e o mercado consumidor. O avanço da tecnologia foi, aos poucos, ampliando o mercado para exportação e, no final do século XIX, surgiram as grandes empresas multinacionais.

Desde meados do século XX, o grande desenvolvimento tecnológico (particularmente na era digital, com a internet) tornou mais sólidas a integração entre empresas e a interdependência das economias. Ficou mais fácil para uma empresa contratar funcionários em países distantes, sem necessariamente transferir suas instalações para lá. É assim que, hoje, grandes empresas europeias e norte-americanas têm serviço de assistência técnica ou telemarketing sediado em nações nas quais a mãe de obra é mais barata - por exemplo, na Índia.



NEOLIBERALISMO

Um dos pilares econômicos do atual estágio da globalização é o neoliberalismo. Fundamentado na doutrina do liberalismo econômico, do século XVII, o neoliberalismo prega o livre mercado, com interferência mínima do Estado na economia. Historicamente, contrapõe-se às ideias do keynesianismo - ideário formulado pelo economista John Keynes (1883-1946). O keynesianismo defendia uma presença ativa do Estado na economia como forma de impulsionar o desenvolvimento.

A MAIOR CLASSE ECONÔMICA DO SÉCULO COMPLETA 10 ANOS

Mesmo após dez anos, a crise econômica de 2008 ainda não foi totalmente superada. O maior abalo sofrido pela economia mundial desde a Grande Depressão nos anos 1930 começou com o estouro da bolha imobiliária nos EUA. A crise brotou nos bancos e tem como fundo a desregulamentação do mercado financeiro. Sem regras rígidas para a concessão de financiamentos, as instituições norte-americanas concediam, desde 2002, crédito para aquisição da casa própria a famílias que ofereciam poucas garantias de pagar a dívida. Enquanto os juros estavam mais baixos, o sistema funcionou. Mas, em 2008, os juros haviam subido consideravelmente nos EUA, os devedores deixaram de pagar a dívida e os bancos credores perderam a capacidade de remunerar seus investidores.
O estrago se espalhou num efeito cascata, abalando todo o sistema financeiro internacional. A fim de salvar os bancos, os EUA e países da União Europeia injetaram trilhões de dólares no mercado financeiro. Em contrapartida, os governos foram obrigados a cortar drasticamente recursos para programas e benefícios sociais. Apesar da recuperação econômica dos EUA e da UE, os efeitos da crise ainda são apontados pelos movimentos que contestam a extrema interdependência entre os mercados mundiais.


Colocado em prática inicialmente pela primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher (1925-2013) no Reino Unido, em 1979, o neoliberalismo se consolidou como sistema predominantemente no mundo a partir do fim da Guerra Fria, nos anos 1990. Alguns dos pontos centrais do ideário neoliberal envolvem:

redução dos gastos públicos
➯ privatizações de empresas estatais
➯ associações entre iniciativa privada e pública
➯ flexibilização da legislação trabalhista
➯ livre comércio (circulação de bens entre países sem a cobrança de tarifas)
➯ desregulamentação do mercado financeiro (liberdade dos bancos em realizar transações em qualquer parte do mundo).

OMC E BLOCOS ECONÔMICOS

Uma das principais medidas para colocar em prática o livre comércio, um dos preceitos básicos do neoliberalismo, foi a criação da OMC, em 1995. A entidade estabelece um conjunto de regras para o comércio mundial com o objetivo de abrir as economias nacionais, eliminar o protecionismo e facilitar o livre trânsito de mercadorias. Atualmente, a OMC conta com 164 membros, que se comprometem a seguir as normas da entidade.

Quando há reclamações sobre medidas protecionistas, como as adotadas por Trump, ou concorrência desleal, como aquelas de que a China é acusada, os países costumam levar as reclamações à OMC, que age como mediadora de conflitos. Em agosto de 2017, por exemplo, a OMC considerou que o Brasil concedeu subsídios ilegais à indústria de eletrônicos, informática e automóveis, e obrigou o país a suspender medidas. Elas foram aplicadas durante o governo de Dilma Rousseff (2011-2016) e mantidas na gestão de Michel Temer.


Outro ponto central da economia globalizada são os blocos econômicos, que têm como objetivo a abertura das fronteiras dos países participantes para a troca de bens e serviços, aliando a carga de tributos sobre a importação. Facilitam não apenas o livre trânsito de mercadorias, como também o fluxo de capitais e de pessoas. Desse modo, os países participantes de um bloco têm acesso a mercados mais amplos, se protegem da concorrência de outros países, garantindo importações a preço mais baixo e exportações mais rentáveis, e ganham força na negociação com economias que estão fora do grupo.

Os blocos econômicos podem ser incluídos em três categorias básicas. Todos partem de um mesmo ponto, a criação de um mercado comum, em que capitais, serviços e pessoas circulam livremente.

➱ Zona de livre comércio, onde há apenas a redução ou eliminação de tarifas alfandegárias na importação de bens. Exemplo: Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), firmado entre EUA, México e Canadá;

➱ União aduaneira, que define regras para o comércio com nações que não pertencem ao bloco. Exemplo: o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que reúne países sul-americanos - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Venezuela, o quinto membro do grupo, está suspensa desde 2016;

➪ União econômica e monetária, em que os países seguem uma política unificada de desenvolvimento econômico e adotam uma moeda comum. Exemplo: União Europeia, que reúne 28 nações e define a chamada zona do euro, com 19 países em que a moeda é adotada.

SAIU NA IMPRENSA

TRUMP SUGERE TRANSFORMAR NAFTA EM ACORDOS SEPARADOS COM CANADÁ E MÉXICO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta sexta-feira (1) que os Estados Unidos poderiam modificar acordos comerciais separadamente com México e Canadá para substituir o Acordo Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), que agrupa os três países há 24 anos. (...)
"Foi um mau negócio para os Estados Unidos desde o primeiro dia. Perdemos muito dinheiro com o Canadá e perdemos uma fortuna com o México. Isso nunca mais vai acontecer", disse Trump.
"Eu gosto do livre-comércio, mas quero um comércio justo. No mínimo, quero um comércio justo", insistiu Trump, horas depois de impor tarifas às importações de alumínio e aço de seus três principais parceiros: Canadá, México e União Europeia (...)

Jornal do Brasil, 1/6/2018

PARCERIA TRANSPACÍFICO

Um desses blocos econômicos foi concebido para ser a maior área de livre comércio do planeta, mas sofreu um duro golpe com a saída de seu principal membro, os EUA. Assinado em 2016, na gestão do ex-presidente norte-americano Barack Obama, a Parceria Transpacífico (TPP) não resistiu aos primeiros meses de governo Trump, que anunciou a retirada dos EUA do bloco no início de 2017.

O pacto original reunia 12 países em torno do Oceano Pacífico, na América, Ásia e Oceania, dentre eles, Japão e EUA, duas das três maiores economias do mundo. O texto original do TPP ia além da eliminação das barreiras comerciais, englobando normas unificadas para questões sociais, trabalhistas e ambientais. Os EUA saíram do acordo, mas nem tudo ficou perdido. Os onze países refizeram os termos e assinaram novo acordo, agora com um novo nome: Tratado Integral e Progressista de Associação Transpacífico (TPP11). O peso do bloco não é o mesmo que o TPP original. Ainda assim, não é de se desprezar. Em conjunto, os países respondem por mais de 13% do PIB mundial, e compartilharão um mercado consumidor de 500 milhões de habitantes.

Além de abandonar o TPP, Trump pressiona México e Canadá a rever os termos do Nafta (veja mais no box acima). A lógica de Trump é clara: em um acordo bilateral, o peso da economia norte-americana pressiona o parceiro a aceitar regras mais favoráveis aos EUA.

DESGLOBALIZAÇÃO

As medidas protecionistas de Trump e as ameaças aos blocos econômicos são algumas reações contra o atual estágio da globalização. Ao contrário do que pregavam seus principais teóricos, o aumento da integração e a ampliação do comércio não promoveram o bem-estar geral da população na medida em que se esperava. Suas diretrizes favoreceram o crescimento de algumas poucas nações ricas, empobreceram as menos desenvolvidas e, pior, aumentaram as desigualdades sociais em suas populações.

O ponto de ruptura em relação à crença nos benefícios da globalização ocorreu em 2008, com a eclosão da crise econômica mundial. A recessão causada por essa crise levou diversos países a rever suas políticas econômicas, a questionar os princípios do livre comércio e os benefícios em participar dos blocos econômicos. Essa desconfiança não se restringe aos EUA. A UE se vê também ameaçada. Em 2016, a população do Reino Unido decidiu, em referendo, retirar o país da UE, no processo chamado de Brexit (contração das palavras inglesas "Britain" e "exit", algo como saída britânica). Ainda que a globalização pareça ser um processo irreversível, dado o grau de integração econômica estabelecida entre as nações, a contestação a seus principais pilares é um movimento que tende a se intensificar - e a guerra comercial.  

RESUMO

GLOBALIZAÇÃO

PROTECIONISMO: É o conjunto de ações para impedir ou restringir a entrada de mercadorias ou serviços estrangeiros, de forma a proteger as empresas e os empregos nacionais. As principais medidas protecionistas são: tarifa ou taxa (valor cobrado sobre o valor de mercadorias importadas); cota (limite à quantidade da mercadoria que pode ser importada); subsídio (auxílio financeiro concedido pelo governo aos produtores nacionais).

PROTECIONISMO DOS EUA: O presidente Donald Trump elevou as taxas de importação de aço e alumínio, o que afeta países produtores e exportadores, como China, México, Coreia do Sul e Brasil. Os países afetados consideram que as medidas protecionistas dos EUA vão contra as regras do comércio internacional definidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

GUERRA COMERCIAL: É a disputa na qual os países utilizam estratégias para restringir a circulação de produtos ou serviços importados para atingir seus objetivos econômicos. Trump impôs taxas extras sobre a importação de produtos da China, com três alegações: os chineses cometeriam roubo de propriedade intelectual, o governo chinês subsidiaria a produção de empresas nacionais e estaria fazendo manipulação cambial. Os EUA têm um déficit comercial com a China de 375 bilhões de dólares.

NEOLIBERALISMO: É a doutrina econômica da atual etapa de globalização, adotada a partir dos anos 1990. Pega livre comércio (sem protecionismo), pouca intervenção do Estado, privatização de empresas, flexibilização da legislação trabalhista e desregulamentação do mercado financeiro.

BLOCOS ECONÔMICOS: São acordos firmados entre países que abrem as fronteiras, definindo um mercado comum para a circulação livre de bens, capitais e pessoas. Os dois maiores blocos econômicos do mundo são Nafta (EUA, México e Canadá) e a União Europeia (UE), com 28 nações da Europa. O Brasil participa do Mercosul, ao lado da Argentina, Uruguai e Paraguai.


ATUALIDADES: VESTIBULAR E ENEM foi retirado do livro GE - GUIA DO ESTUDANTE - ATUALIDADES: VESTIBULAR+ENEM 2018, págs. 118, 119, 120, 121, 122 e 123. 2º semestre de 2018

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