CONHECIMENTO CEREBRAL DESTACA MEIO AMBIENTE!


"MEIO AMBIENTE/ AMAZÔNIA EM CHAMAS"
"Para agradar os ruralistas, Bolsonaro cancela a conferência da ONU sobre o clima no Brasil. A Floresta Amazônica registra a maior devastação da década"


A pedido de Jair Bolsonaro, o governo federal retirou a candidatura do Brasil para sediar a conferência das Nações Unidas sobre o clima em 2019, na qual seriam discutidos os termos do Acordo de Paris. 'Houve participação minha nessa decisão. Ao nosso futuro ministro  eu recomendei que se evitasse a realização desse evento aqui no Brasil, admitiu o presidente eleito, em referência ao novo chanceler Ernesto Araújo.
Bolsonaro já se disse favorável à saída do Brasil do Acordo de Paris e há anos critica normas ambientais supostamente rigorosas de mais, que atravancariam o agronegócio. Uma de suas promessas é dar fim à 'indústria da multa'. Araújo, por sua vez, manifestou -se diversas vezes contra o 'alarmismo climático', além de considerar que o aquecimento global um 'dogma marxista'. Apesar do Itamaraty ter alegado razões financeiras, representantes da ONU estão preocupados com a possível quebra de compromissos assumidos pelo País.
A notícia não podia chegar em pior hora. Dados preliminares do Ministério do Meio Ambiente indicam um aumento de 13,7% do desmatamento na Amazônia entre agosto de 2017 e julho deste ano. No total, foram devastados 7,9 mil quilômetros quadrados, a maior área de floresta derrubada em um ano na última década.
No sábado 24, o Greenpeace disse que a Amazônia brasileira estará sob ameaça, caso o Congresso aprove projetos apoiados por Bolsonaro. 'Tudo o que funcionou no combate contra a destruição da floresta está sob ameaça', alertou Márcio Astrini, coordenador de políticas públicas da filial brasileira da ONG.
Segundo a organização, os projetos que ameaçam a Amazônia estão relacionados com a flexibilização do licenciamento ambiental, a redução de áreas protegidas, a paralisação das demarcações de terras indígenas, histórias demandas da Bancada do Boi na Câmara. 'Esse conjunto de propostas beneficia aqueles que vivem do desmatamento da floresta, da apropriação ilegal das terras e do roubo do patrimônio natural dos brasileiros, emendou Astrini no comunicado."

"EM CAUSA PRÓPRIA"

"Deputados e senadores que iniciarão um novo mandato em 2019 devem 660,8 milhões de reais à União. Os dados foram repassados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em resposta de um pedido da Lei de Acesso à Informação feito pelo jornal O Estado de S. Paulo. No grupo dos maiores devedores, hádefensores de um novo Refis, com benevolentes descontos para quem negociar os débitos com o governo federal."

A matéria acima foi retirada da revista CARTA CAPITAL - ANO XXIII - n° 1032. 05 de dezembro de 2018. Todos os direitos autorais são reservados exclusivamente à revista CARTA CAPITAL e à Editora Confiança.


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