SOCIEDADE


"INDIANA COM MAIS DE 70 ANOS DÁ À LUZ UM BEBÊ"
"O menino nasceu saudável, por meio de fertilização in vitro. 'Me sinto cheia de energia', afirmou a mãe"


"Um casal indiano, ambos com cerca de 70 anos, celebrou no mês passado o nascimento de seu filho, após tratamento de fertilização in vitro, informou o jornal britânico The Guardian.
A indiana Daljinder Kaur tentou tratamentos de fertilização durante dois anos, usando óvulos de uma doadora em uma clínica no norte do estado de Haryana. Ela não possui certidão de nascimento, algo comum na Índia, mas afirma ter por volta de 72 anos. O bebê, que nasceu saudável e pesando 2 quilos, se chama Arman.
Kaur e seu marido, Mohinder Singh Gill, um fazendeiro, foram ridicularizados em um país onde a infertilidade é muitas vezes vista como uma maldição de Deus. O casal estava quase perdendo as esperanças quando conseguiu prosseguir com a gravidez. 'Estou cuidando do meu bebê sozinha. Me sinto cheia de energia. Meu marido também é muito carinhoso e me ajuda como pode', disse Kaur à agência France-Presse.
O médico Anurag Bishnoi, embriologista e dono do Centro Nacional de Fertilidade e Bebês de Proveta na cidade de Hisar, já realizou uma série de procedimentos em casais idosos. Em 2008, uma de suas pacientes se tornou a primeira mãe a dar à luz com 70 anos. Outra mulher também teve trigêmeos aos 66.
Bishnoi disse ao jornal The Guardian que Kaur e Gill já haviam passado por diversos problemas na tentativa de terem filhos. Nos anos 1980, sem conseguir engravidar, o casal adotou um menino, mas ele foi estudar nos Estados Unidos e nunca mais retornou.
Apesar ter ficado relutante em realizar o procedimento no início, o médico disse que os testes clínicos apontaram que Kaur era saudável e corria os mesmos riscos caso estivesse na meia idade.
'Se você colocar uma restrição de idade de 45 ou 50 anos para realizar a fertilização in vitro, deve valer para homens também. Se estamos falando de ética, a idade deve ser a mesma para todos', afirmou Bishnoi ao The Guardian."

Notícia retirada do site VEJA.com, 10 de maio de 2016 (Acesso: 10/05/2016) 

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