ECONOMIA


As informações a seguir foram retiradas do site do jornal O ESTADO DE S. PAULO, por isso o conteúdo pertence exclusivamente ao site. A divulgação das informações somente tem objetivo de levar informação a todos que acessam o Conhecimento Cerebral.

"PREVISÃO DE INFLAÇÃO PARA 2016 SOBRE PELA 12ª SEGUIDA"
"Analistas de mercado ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central, projetam alta de 6,22% no ano que vem"


Por: Célia Froufe

"Depois que o Banco Central jogou a toalha em relação ao cumprimento da meta de inflação de 4,5% em 2016, as previsões do Relatório de Mercado Focus dispararam. Pelo levantamento realizado semanalmente com 120 instituições financeiras, o IPCA de 2016 subiu pela 12.ª vez seguida e chegou a 6,22%, perto do teto da meta, 6,5%.
O grupo de economistas que mais acertam a inflação, chamado Top 5, está menos confiante: para eles, a inflação fechará o ano que vem em 7,30%.
Já as projeções pelos 120 analistas para o IPCA de 2015, subiram para 9,85%. O grupo do Top 5 fala em alta de 9,95% em 2015.
IGP em 10%. Chama a atenção a estimativa para o IGP-DI, índice que incorpora mais preços no atacado e é mais influenciado pelo câmbio. Para os analistas, o IGP-DI, deve encerrar este ano em 10,11% e o próximo em 6,0%. O IGP-M, principal referência no contrato de aluguel, está logo atrás, com previsões em 9,59% para 2015 e em 6,0% para 2016.
Os preços administrados ou monitorados pelo governo, como tarifas de água e luz, continuam a pressionar a inflação. Segundo os participantes do Focus, os preços administrados devem subir 16,11% este ano e 6,60% no próximo."


"Com a perspectiva de inflação pressionada, o mercado manteve a previsão de estabilidade na taxa de juros básica nos atuais 14,25% ao ano até o fim de 2015. Além disso, subiu para 13,0% ao ano no fim de 2016.
No caso do dólar, houve estabilidade nas previsões para 2015 (R$4,0), mas alta para 2016 (R$4,2).
Melhora na balança. Por causa da desvalorização do real, houve melhora das estimativas para o setor externo. A balança comercial deve ter superávit de US$14 bilhões este ano e de US$ 26,30 bilhões no próximo. O rombo da conta corrente com o exterior deve diminuir nos dois anos para US$65 bilhões e US$ 45,35 bilhões.
Essa melhora, porém, é insuficiente para tirar a economia da recessão. A pesquisa Focus para o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou mais uma semana de piora, com a estimativa de recuo de 3,02% em 2015 e de 1,43% em 2016. A produção industrial registrará, segundo a pesquisa, queda de 7% este ano e 1,5% no próximo.
Horizonte no BC. Para daqui a dois anos, que é para onde o BC migra agora, as estimativas para inflação e atividade econômica estão melhores. O Focus indica que, finalmente, o País sairá da recessão e crescerá 1%, puxado pela atividade industrial, que deve subir 2%.
O câmbio ficará mais comportado em 2017, em R$4,06. Mesmo assim, a expectativa é de superávit comercial mais robusto (US$30 bilhões) com a continuidade de redução do déficit das transações correntes (US$41,70 bilhões).
O mercado conta com melhora da situação fiscal daqui a dois anos, com previsão de que o superávit primário ficará em 0,70% do PIB."



Informações retiradas do jornal O ESTADO DE S. PAULO - VERSÃO DIGITAL, nº 44 569 - Ano 136, pág. B6. Economia. 27 de outubro de 2015, terça feira (Acesso: 27/10/2015)

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